Motorista de ônibus morre após mal súbito em São Paulo: caso levanta reflexões sobre saúde e segurança

Ocorrência foi registrada na Zona Sul da capital e comoveu colegas e passageiros

Na manhã desta quinta-feira (18), um motorista de ônibus faleceu após passar mal enquanto dirigia o coletivo na Avenida Sargento Geraldo Santana, localizada no bairro Campo Grande, Zona Sul de São Paulo. O profissional foi identificado como Roberto Kendi Nakano, de 65 anos.

Motorista não tinha histórico de problemas de saúde, segundo familiares

De acordo com sua esposa, Maria Nakano, Roberto não apresentava qualquer condição de saúde pré-existente, o que tornou o ocorrido ainda mais inesperado para familiares e colegas de trabalho. A notícia gerou comoção entre os passageiros e demais profissionais do setor de transporte urbano.

Episódio ocorreu durante a manhã e foi atendido pelo Samu

A situação aconteceu pouco antes das 8h, segundo relato de um guarda civil metropolitano que estava nas proximidades. No entanto, o boletim de ocorrência registrado no 99º Distrito Policial indica o horário oficial como 9h10.

Segundo o documento, cerca de meia hora antes do episódio, o motorista relatou dores abdominais à cobradora do ônibus. Em seguida, passou a sentir dificuldade para respirar, conseguiu estacionar o veículo com segurança e acabou desmaiando.

Passageiros não sofreram ferimentos

Apesar do susto, nenhum passageiro ficou ferido. A ação rápida do motorista em parar o ônibus evitou qualquer tipo de acidente. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado imediatamente, mas, ao chegar ao local, a equipe médica apenas pôde constatar o falecimento.

A Polícia Científica compareceu ao local por volta das 15h25, horário em que o corpo foi removido para os procedimentos legais. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) informou que uma perícia foi solicitada para apurar as circunstâncias da morte.

Morte foi registrada como suspeita e está sendo investigada

O caso foi registrado como morte suspeita, o que é comum em situações em que a causa do falecimento não é imediatamente clara. As autoridades agora buscam entender se houve alguma condição de saúde subjacente ou outro fator que possa ter contribuído para o mal súbito.

Até o momento, não há informações sobre o velório e sepultamento, e a família aguarda os procedimentos necessários para liberação do corpo.

Reflexão: saúde dos motoristas deve ser prioridade

Casos como o de Roberto Kendi Nakano chamam a atenção para a necessidade de cuidados frequentes com a saúde de motoristas do transporte público. Esses profissionais, muitas vezes submetidos a jornadas extensas, trânsito intenso e pressão diária, precisam de acompanhamento médico regular e ambientes de trabalho que favoreçam seu bem-estar.

Além disso, o episódio reforça a importância de protocolos rápidos e eficazes para atendimento de emergências em vias públicas, especialmente quando envolvem veículos de transporte coletivo.

cuidado com quem cuida da cidade

A atuação de motoristas de ônibus é essencial para o funcionamento das grandes cidades. Por isso, garantir que esses profissionais tenham saúde, suporte emocional e estrutura adequada é uma responsabilidade coletiva — de empresas, poder público e da própria sociedade.

Fique atento à sua saúde e incentive o cuidado no ambiente de trabalho. Informações salvam vidas.

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