Um novo capítulo envolvendo a família von Richthofen veio à tona recentemente, reacendendo o interesse público sobre um dos casos criminais mais conhecidos do país.
Segundo informações divulgadas pelo jornalista Luiz Bacci, Suzane von Richthofen teria tentado uma reaproximação com o irmão, Andreas von Richthofen, após anos sem contato. O episódio teria ocorrido há cerca de três meses, na região de São Roque (SP), onde Andreas vive de forma reservada.
Tentativa de contato
De acordo com o relato, Suzane teria ido até a chácara onde o irmão mora, acompanhada do filho pequeno, nascido em 2023. A visita teria ocorrido de forma inesperada e, segundo pessoas próximas ao local, não foi bem recebida.
Uma funcionária que trabalha nas proximidades contou que Andreas teria se recusado a conversar com a irmã e, ao perceber sua insistência, chegou a ameaçar chamar a polícia para evitar qualquer aproximação.
A atitude, embora firme, reflete o distanciamento entre os irmãos, que mantêm caminhos completamente diferentes desde o crime que marcou o país em 2002.
Na ocasião, os pais de ambos, Manfred e Marísia von Richthofen, foram mortos, e Suzane acabou sendo condenada pela Justiça como uma das responsáveis pelo assassinato.
Vida reclusa e rotina discreta
Após o caso, Andreas optou por uma vida reservada e distante dos holofotes. Hoje, vive de maneira simples e evita contato com a imprensa e com pessoas de fora do seu círculo de confiança.
Vizinhos relatam que ele raramente é visto e mantém uma rotina discreta, praticamente isolada, em uma propriedade rural cercada por vegetação.
“Ele prefere ficar sozinho, parece que não gosta de contato com ninguém”, contou um morador da região em entrevista ao jornalista. Outros relataram que o local apresenta sinais de abandono, com manutenção precária, e que Andreas estaria enfrentando dificuldades financeiras, inclusive com dívidas relacionadas ao IPTU do imóvel.
Caminhos distintos
Enquanto Andreas optou por se afastar do público, Suzane vive em regime aberto desde que deixou o sistema prisional e tenta reconstruir a vida ao lado do marido e do filho.
Ela cumpre as condições legais estabelecidas pela Justiça e, segundo fontes, vem buscando uma vida mais estável no interior de São Paulo.
A tentativa de visita, porém, indica que a relação entre os irmãos continua rompida, mesmo mais de duas décadas após os acontecimentos que mudaram o destino da família.
De acordo com a apuração de Bacci, o gesto de Suzane teria sido uma tentativa de reaproximação “em nome do filho”, mas não foi bem recebida.
Repercussão e lembranças do caso
O caso reacendeu lembranças de um dos crimes mais comentados do início dos anos 2000, que marcou o país pela brutalidade e pelas circunstâncias familiares envolvidas.
Suzane, então com 19 anos, foi condenada pela Justiça, cumpriu parte da pena em regime fechado e, posteriormente, progrediu para o semiaberto e depois para o regime aberto.
Desde sua saída da prisão, qualquer movimentação envolvendo seu nome desperta curiosidade pública — especialmente quando relacionada ao irmão, Andreas, que à época do crime tinha apenas 15 anos.
Discrição e privacidade
Apesar da repercussão, as autoridades não registraram boletim de ocorrência sobre o episódio, já que não houve intervenção policial direta.
Fontes ligadas à região afirmam que Andreas segue vivendo de forma reclusa, e que a visita de Suzane teria sido pontual.
A situação chama a atenção por retratar as consequências emocionais e sociais de um caso que, mesmo após duas décadas, continua impactando os envolvidos e despertando debates sobre perdão, trauma e recomeço.