Essas são as 9 vitimas fatais que trabalhavam no momento da explosão em fábrica de Curitiba

Acidente deixou nove mortos e sete feridos em Quatro Barras (PR)

Uma forte explosão em uma fábrica de explosivos da empresa Enaex Brasil, em Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba, marcou a manhã desta terça-feira (12 de agosto). O acidente resultou em nove mortes e deixou sete pessoas feridas, além de provocar danos em imóveis próximos.

O impacto da explosão foi tão intenso que abriu uma cratera no local e espalhou destroços por uma grande área. As vítimas, que haviam acabado de iniciar o turno de trabalho, se reuniam para uma breve oração momentos antes do acidente.

Vítimas identificadas

As nove pessoas que perderam a vida foram:

  • Camila de Almeida Pinheiro

  • Cleberson Arruda Correa

  • Eduardo Silveira de Paula

  • Francieli Gonçalves de Oliveira

  • Jessica Aparecida Alves Pires

  • Marcio Nascimento de Andrade

  • Pablo Correa dos Santos

  • Roberto dos Santos Kuhnen

  • Simeão Pires Machado

Todos utilizavam equipamentos de proteção no momento da explosão, que ocorreu em uma área de cerca de 25 m² destinada ao armazenamento de material explosivo.

Investigações e apoio às famílias

O Esquadrão Antibombas de Curitiba analisa os resíduos para determinar a composição do material e o alcance da explosão. Já a Polícia Civil e o Ministério Público do Trabalho investigam as causas do acidente, enquanto a Polícia Científica realiza exames de DNA para confirmar oficialmente a identidade das vítimas — um processo que pode levar até 30 dias.

A Enaex Brasil afirmou que está prestando suporte às famílias e destacou que mantém protocolos de segurança acima das exigências legais. A Prefeitura de Quatro Barras confirmou que a empresa estava regularizada e com todas as licenças em dia.

Impacto na comunidade

Equipes da Defesa Civil seguem avaliando os danos estruturais, já que a explosão foi sentida até em cidades vizinhas.
Amigos e familiares lembram as vítimas como trabalhadores dedicados e unidos, o que reforça a dor coletiva e a necessidade de atenção redobrada em atividades de alto risco.

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